Justiça restaurativa como estímulo para solução de conflitos é tema de seminário no TST
Do latim “convivere”, a palavra conviver significa “viver junto”, compartilhar a vida com outras pessoas em ambiente de interação e cooperação. Buscando esse olhar mais humanizado nas relações institucionais, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) sedia, nesta quarta e quinta-feira (27 e 28), o seminário “A Arte de Conviver – A Justiça Restaurativa nas Instituições”. A proposta é trazer reflexões importantes sobre como a justiça restaurativa pode promover ambientes de trabalho mais acolhedores, respeitosos e justos.
Justiça humanizada e proativa
O presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, ressaltou a importância do evento como um espaço para estimular e aprofundar importantes reflexões e debates sobre o tema. “Dessa forma poderemos ter um Judiciário mais equilibrado, justo e próximo da sociedade e cumprindo sua finalidade institucional”, disse. “A Justiça do Trabalho está, cada vez mais, imbuída na construção de uma justiça mais proativa e mais humana, atuando de forma interdisciplinar e preventiva colocando sua estrutura a favor da evolução da nossa sociedade”, finalizou.
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, explicou que a justiça restaurativa é um instrumento ainda em construção, mas com o grande objetivo de promover círculos de diálogos, que incluam o agente, a vítima e a própria comunidade. “Não sabemos a velocidade com que vamos conseguir alcançar os objetivos, mas nosso papel, enquanto instituição, é empurrar a história na direção certa, e a justiça restaurativa se mostra uma dessas possibilidades”, resumiu.
Programação
O seminário é organizado pelo CNJ, por meio de seu Comitê Gestor de Justiça Restaurativa, com o apoio do TST.
Confira a programação completa.